22 de agosto de 2014

O que eu assisti nessa sexta feira #22 - Planeta dos Macacos: "A Origem" e "O Confronto"



Nossa maior descoberta tornar-se-á a maior ameaça para a humanidade quando um cientista (James Franco) na iminência de um grande avanço da medicina começa a fazer testes num jovem chimpanzé chamado César (Andy Serkis). Quando o chimpanzé desenvolve inteligência e emoções semelhantes às dos humanos, uma batalha épica surge para determinar a espécie dominante no planeta!

Título: Rise of the Planet of the Apes (Original)

Ano produção: 2011

Dirigido por: Rupert Wyatt

Estreia: 26 de Agosto de 2011 (Brasil)

Duração: 146 minutos

Classificação: Não recomendado para menores de 14 anos

Gênero: Ação, Drama, Ficção, Científica

Países de Origem: Estados Unidos da América






Bom dia, macacada que acha que evoluiu, mas apenas se tornou humana. Há muito eu não apareço por aqui, mas a culpa não é minha (é mentira, mas finjam que acreditam). 

E antes que alguém mande o Willian Bonner me entrevistar como castigo, estou de volta. Para compensar, vamos falar não de um, mas de dois super filmes.



PLANETA DOS MACACOS: A ORIGEM

Esse “Planeta dos Macacos” é um prequel da famosa franquia iniciada no ano de 1968, que por sua vez foi baseada no romance do autor francês  Pierre Boulle, La planète des singes.

A trama acompanha a jornada de um cientista em busca da cura do mal de Alzheimer, através de experimentos com símios. Não vamos falar sobre a trama, já que basta assistir aos trailers, que farão esse trabalho com muito mais eficácia que eu.

Pois bem, “Planeta dos Macacos: A origem” dá novo fôlego à série, deixando para trás a releitura não muito bem sucedida de Tim Burton, e trazendo uma nova história. Vemos acontecimentos passados muito tempo antes da franquia original, que nos explicam como o mundo chegou ao ponto de ser dominado pelos “macacos” em detrimento da raça humana.

O filme tem um ritmo muito bom, se mantendo interessante e dinâmico durante toda sua duração. As atuações estão à altura da qualidade do roteiro, com destaque para John Lithgow, que nos brinda com um personagem extremamente verossímil e bem conduzido em seus altos e baixos.

Aqui temos um filme que trás tudo o que hollywood gosta, com perseguições, batalhas, e destruição, mas sem perder o foco da história e sem sacrificar o roteiro. Há diversos pontos de reflexão, acerca da ética, do amor, da liberdade, da liderança, do preconceito e da maldade.

Tecnicamente, contamos com uma tecnologia espantosa. Semelhante com o que aconteceu no ótimo Avatar, a técnica de captura de movimento é usada de forma fabulosa. Todas as expressões atores são transportadas com perfeição para personagens virtuais absurdamente realista.

Mas, o destaque maior é para a interpretação de Andy Serkis, no papel de César. A ator soube transmitir com beleza ímpar os sentimentos do personagem ao passar por uma transição, um momento de descobertas e aprendizado.

A ascensão de César de um adolescente protegido pelo pai para um líder de inteligência superior é muito bem retratada, e gradativa na medida certa (e permitida para o formato).

A sequência final é empolgante, muito bem planejada e executada, culminando em um desfecho excelente. Ainda há uma cena adicional, com um ótimo, e nada forçado, gancho para a sequência.

“Planeta dos Macacos: A Origem” é um filme que consegue agradar aos espectadores apreciadores do bom cinema e aos produtores apreciadores do bom dinheiro.

Assista.



Uma crescente nação de primatas geneticamente modificados e liderados por Cesar é ameaçada pelos sobreviventes humanos de uma alarmante epidemia viral desencadeada há uma década. O momento de paz em que se encontram está fragilizado e dura pouco, quando os dois lados são levados à beira de uma guerra que determinará quem será a espécie dominante da Terra.

Título: Dawn of the Planet of the Apes (Original)

Ano produção: 2014

Dirigido por: Matt Reeves

Estreia: 24 de Julho de 2014 ( Brasil )

Duração: 130 minutos

Classificação: Não recomendado para menores de 14 anos

Gênero: Ação, Drama, Ficção, Científica

Países de Origem: Estados Unidos da América



PLANETA DOS MACACOS: O CONFRONTO

Sequência direta de “Planeta dos Macacos: A Origem”, “O Confronto” nos apresenta uma Terra em caos. Um vírus dizimou grande parte da população, enquanto os macacos, agora organizados e liderados por César, tem sua morada longe dos humanos. Mas, como não podia deixar de ser, isso não dura muito tempo.

O filma já se inicia com uma grande cena, que esbanja qualidade nos efeitos especiais, trazendo agora uma nova paisagem, e com um foco muito maior nos símios. O que já havíamos visto na captura de movimentos de Andy Serkis, agora se expande, com ótimas interpretações transportadas para outros personagens, destaque para Koba (Toby Kebbell) e Maurice (Karin Konoval).

Aqui vemos um César mais endurecido e sábio, e um sinal mais claro de que os macacos podem vir a ser a raça dominante muito em breve.

A retratação da Terra praticamente pós-apocalíptica não é nova, mas é bem executada e cumpre seu papel com qualidade. E vemos com verossimilhança uma sociedade que luta para sobreviver em um mundo onde as possibilidades estão contra ela.

Extremamente interessante como é abordada a nova sociedade formada pelos macacos, os conflitos que surgem são totalmente cabíveis, a exemplo da história da humanidade, onde sempre conseguimos uma maneira de interromper a paz.

O conflito entre humanos entre macacos mostra que as duas espécies são mais parecidas que pensamos, como o próprio César diz, em determinado momento do filme.

A tecnologia novamente é deslumbrante, dando vida a personagens extremamente realistas, saídos diretos da tela do computador para a tela do cinema.

A batalha final é intensa, bem executada e de tirar o fôlego. O desfecho deixa possibilidades de uma sequência, mas que não é necessária.

Ótimo filme, super recomendado.

Obs.: César tem o cruzado de direita mais forte da história. ;)


Por hoje é só, crianças.
Semana que vem, vamos conhecer o espião que James Bond nunca será.

Até a próxima sexta!

Um comentário:

  1. Ainda não assisti o segundo filme, acredita? Estou louca de vontade e sempre que eu programo de ir ao cinema, algo dá errado. Mas o filme parece ser muito bom mesmo

    Tudo Que Motiva

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