Nossa
maior descoberta tornar-se-á a maior ameaça para a humanidade quando um
cientista (James Franco) na iminência de um grande avanço da medicina começa a
fazer testes num jovem chimpanzé chamado César (Andy Serkis). Quando o
chimpanzé desenvolve inteligência e emoções semelhantes às dos humanos, uma
batalha épica surge para determinar a espécie dominante no planeta!
Ano produção: 2011
Dirigido por: Rupert Wyatt
Estreia: 26 de Agosto de 2011 (Brasil)
Duração: 146 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 14 anos
Gênero: Ação, Drama, Ficção, Científica
Países de Origem: Estados Unidos da América
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Bom dia, macacada que acha que evoluiu,
mas apenas se tornou humana. Há muito eu não apareço por aqui, mas a culpa não
é minha (é mentira, mas finjam que acreditam).
E antes que alguém mande
o Willian Bonner me entrevistar como castigo, estou de volta. Para compensar,
vamos falar não de um, mas de dois super filmes.
PLANETA DOS MACACOS: A ORIGEM
Esse “Planeta dos Macacos” é um prequel da famosa franquia iniciada no
ano de 1968, que por sua vez foi baseada no romance do autor francês Pierre Boulle, La planète des singes.
A trama acompanha a
jornada de um cientista em busca da cura do mal de Alzheimer, através de experimentos com símios. Não vamos falar
sobre a trama, já que basta assistir aos trailers, que farão esse trabalho com
muito mais eficácia que eu.
Pois bem, “Planeta
dos Macacos: A origem” dá novo fôlego à série, deixando para trás a releitura
não muito bem sucedida de Tim
Burton, e trazendo uma nova história. Vemos acontecimentos passados muito
tempo antes da franquia original, que nos explicam como o mundo chegou ao ponto
de ser dominado pelos “macacos” em detrimento da raça humana.
O filme tem um ritmo
muito bom, se mantendo interessante e dinâmico durante toda sua duração. As
atuações estão à altura da qualidade do roteiro, com destaque para John Lithgow,
que nos brinda com um personagem extremamente verossímil e bem conduzido em
seus altos e baixos.
Aqui temos um filme
que trás tudo o que hollywood gosta, com perseguições, batalhas, e destruição,
mas sem perder o foco da história e sem sacrificar o roteiro. Há diversos
pontos de reflexão, acerca da ética, do amor, da liberdade, da liderança, do
preconceito e da maldade.
Tecnicamente,
contamos com uma tecnologia espantosa. Semelhante com o que aconteceu no ótimo
Avatar, a técnica de captura de movimento é usada de forma fabulosa. Todas as
expressões atores são transportadas com perfeição para personagens virtuais absurdamente
realista.
Mas, o destaque maior
é para a interpretação de Andy Serkis, no papel de César. A ator soube
transmitir com beleza ímpar os sentimentos do personagem ao passar por uma
transição, um momento de descobertas e aprendizado.
A ascensão de César
de um adolescente protegido pelo pai para um líder de inteligência superior é
muito bem retratada, e gradativa na medida certa (e permitida para o formato).
A sequência final é
empolgante, muito bem planejada e executada, culminando em um desfecho
excelente. Ainda há uma cena adicional, com um ótimo, e nada forçado, gancho
para a sequência.
“Planeta dos
Macacos: A Origem” é um filme que consegue agradar aos espectadores apreciadores
do bom cinema e aos produtores apreciadores do bom dinheiro.
Assista.
Uma
crescente nação de primatas geneticamente modificados e liderados por Cesar é
ameaçada pelos sobreviventes humanos de uma alarmante epidemia viral
desencadeada há uma década. O momento de paz em que se encontram está
fragilizado e dura pouco, quando os dois lados são levados à beira de uma
guerra que determinará quem será a espécie dominante da Terra.
Título: Dawn of the Planet of the Apes (Original)
Ano produção: 2014
Dirigido por: Matt Reeves
Estreia: 24 de Julho de 2014 ( Brasil )
Duração: 130 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 14 anos
Gênero: Ação, Drama, Ficção, Científica
Países de Origem: Estados Unidos da América
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PLANETA DOS MACACOS: O CONFRONTO
Sequência direta de “Planeta dos
Macacos: A Origem”, “O Confronto” nos apresenta uma Terra em caos. Um vírus
dizimou grande parte da população, enquanto os macacos, agora organizados e
liderados por César, tem sua morada longe dos humanos. Mas, como não podia
deixar de ser, isso não dura muito tempo.
O filma já se inicia com uma grande
cena, que esbanja qualidade nos efeitos especiais, trazendo agora uma nova paisagem,
e com um foco muito maior nos símios. O que já havíamos visto na captura de
movimentos de Andy Serkis, agora se expande, com ótimas interpretações
transportadas para outros personagens, destaque para Koba (Toby Kebbell) e Maurice
(Karin Konoval).
Aqui vemos um César mais endurecido e
sábio, e um sinal mais claro de que os macacos podem vir a ser a raça dominante
muito em breve.
A retratação da Terra praticamente
pós-apocalíptica não é nova, mas é bem executada e cumpre seu papel com
qualidade. E vemos com verossimilhança uma sociedade que luta para sobreviver
em um mundo onde as possibilidades estão contra ela.
Extremamente interessante como é
abordada a nova sociedade formada pelos macacos, os conflitos que surgem são
totalmente cabíveis, a exemplo da história da humanidade, onde sempre
conseguimos uma maneira de interromper a paz.
O conflito entre humanos entre macacos
mostra que as duas espécies são mais parecidas que pensamos, como o próprio
César diz, em determinado momento do filme.
A tecnologia novamente é deslumbrante,
dando vida a personagens extremamente realistas, saídos diretos da tela do
computador para a tela do cinema.
A batalha final é intensa, bem
executada e de tirar o fôlego. O desfecho deixa possibilidades de uma
sequência, mas que não é necessária.
Ótimo filme, super recomendado.
Obs.: César tem o cruzado de direita
mais forte da história. ;)
Por hoje é só, crianças.
Semana que vem, vamos conhecer o espião que James
Bond nunca será.
Até a próxima sexta!
Ainda não assisti o segundo filme, acredita? Estou louca de vontade e sempre que eu programo de ir ao cinema, algo dá errado. Mas o filme parece ser muito bom mesmo
ResponderExcluirTudo Que Motiva