Harry
Brown é um viúvo e ex-marine septuagenário, cuja vizinhança outrora pacata é
hoje dominada pelo crime organizado, o tráfico de droga e a violência entre
gangues. Quando o seu melhor amigo é brutalmente assassinado e o responsável
pelo crime é libertado, Harry leva o seu desejo de vingança ate aos limites e
começa a impor a ordem aos jovens delinquentes pela lei das armas.
Título Harry Brown (Original)
Ano produção 2009
Dirigido por Daniel
Barber
Estreia 11 de Novembro de 2009 ( Brasil )
Duração 103
minutos
Gênero Thriller Drama Policial Suspense
Países Reino
Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Bom dia, você que tem vizinhos do
barulho, e gostaria de ataca-los com uma faca de cozinha. Hoje é dia de cinema!
HARRY BROWN
A figura do vingador amargurado, que
perdeu amigo e/ou família e decide fazer uma limpa na bandidagem, não é algo
novo, na verdade, é algo explorado incessantemente pelo cinema, gerando algumas
obras formidáveis, e outras tantas bem medíocres. No entanto, “Harry Brown” não
é só mais um filme.
Na história, temos um Michael Caine,
com a competência genial de sempre, interpretando um homem amargurado, com uma
vida deprimente, já que a esposa está à beira da morte, e a solidão monótona
dos seus dias é tudo que lhe resta. A sequência em que o protagonista acorda e
realiza sua rotina matinal representa bem a vida medíocre que o coitado leva.
Após perder a esposa e, logo em
seguida, seu melhor amigo ser assassinado pelos delinquentes que tomaram conta
do seu bairro, entra em cena “o vingador”. Porém, quem espera algo do tipo “Busca
Implacável”, pode tirar o cavalinho da chuva. “Harry Brown” NÃO É UM FILME DE
AÇÃO!
Durante uma hora, aproximadamente,
temos um filme lento, escuro, soturno, e deliciosamente angustiante; e, quando
entramos na “vingança” de fato, somos brindados com um protagonista verossímil,
diferente do que estamos acostumados a ver.
Quando Harry persegue um dos
delinquentes, segurando a arma que acabou de “comprar” de uns traficantes
escrotos e muito doidões, ele tem uma parada respiratória e desmaia, pois o cara
é um idoso, um ser humano, e jamais terá a destreza de outrora. Harry Brown não
poderia integrar Os Mercenários, pois não daria tempo de parar para tomar seus
remédios, e isso é um grande diferencial no filme.
A vingança de Harry é torta, como é a
vida, não há sequências de tirar o fôlego, há sequencias de apertar o peito,
angustiantes. E o desfecho é excelente, tão soturno quanto deveria ser, como um
tipo de vitória amarga, onde todos perdem algo.
Super recomendado para pessoas fortes.
Até mais, crianças.
E queime a plantação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário