Feliz
ano novo a todos os filhos de Satã Deus, leitores desse blog tão
bonitinho.
Na primeira sexta feira do ano vamos falar de bebês, a coisa mais
fofa do mundo. Na verdade vamos falar de UM bebê: O bebê de Rosemary.
Rosemary, e seu
marido se mudam para um novo apartamento em Nova York, onde passam a conhecer
um casal de idosos que mora logo ao lado. Esse casal possui modos de agir, e
logo invade a privacidade de Rosemary, de forma que começa a incomodá-la. Há
algo por trás disso tudo e Rosemary, grávida, começa a desconfiar das pessoas,
querendo proteger seu futuro filho.
Título:
Rosemary's Baby (Original)
Ano
produção: 1968
Dirigido
por: Roman Polanski
Estreia:
12 de Junho de 1968 ( Mundial )
Duração:
136 minutos
Classificação:
14 - Não recomendado para menores de 14 anos
Gênero:
Drama; Mistério; Terror
Países
de Origem: Estados Unidos da América
Ano 1
Adrian Lives
O Bebê de Rosemary é um filme de Roman Polanski
baseado no romance de Ira Levin, lançado em 1968.
A obra se inicia com uma panorâmica da
cidade de Nova York, com os créditos iniciais sendo exibidos em elegantes
letras cor-de-rosa. Algo romântico e bucólico. Rosemary e seu marido estão
visitando apartamentos para se mudarem, e encontram o imóvel dos sonhos, vago
após a morte da moradora anterior.
A mudança acontece, e tudo parece lindo
e maravilhoso, até que a campainha toca. Minnie Castevet é uma senhora de idade
avançada, de voz irritante, roupas fora de moda e muito bisbilhoteira. A partir
daí as coisas começam a ficar interessantes.
Com o passar do tempo, Rosemary se vê
cada vez mais distante do marido, que, por sua vez, está cada vez mais próximo
dos estranhos Castevets. Rosemary não gosta muito dos vizinhos, e isso só faz
aumentar o conflito entre ela e o marido.
O filme é longo, e tem um ritmo lento.
Quem procura ação frenética e espirros de sangue pelas paredes, com certeza vai
se decepcionar. Mas quem quer apreciar um grande filme, onde os acontecimentos
se sucedem de forma harmoniosa e tensa, precisa ver esse filme.
O sofrimento da protagonista durante a
gravidez é angustiante, e se colocar na posição de Rosemary, vendo todos agirem
como se as coisas “estranhas” que acontecem com seu organismo fossem normais, é
algo aterrador.
Quando o martírio de Rosemary chega ao
seu limite, há uma virada no jogo, e as coisas passam a parecer mais “normais”.
Mas, quando ela recebe um livro, presente de um velho amigo, revelações
assustadoras lhe são atiradas contra a face.
A partir desse momento a tensão fica
mais forte, e mais saborosa. Rosemary começa a fazer uma série de descobertas,
e se vê cada vez mais acuada, o que nos faz sentarmos na beiradinha da poltrona
e ansiar pela próxima cena. E o que instiga o espectador não é a descoberta,
mas o destino da protagonista. Queremos pegar a mão de Rosemary e ajudá-la a
correr, correr como nunca, para o mais distante possível.
Os minutos finais conservam o clima
tenso, que vai em uma ascendente com a expectativa da grande revelação. E no
fim, Rosemary.....
Não, não, não. Eu sei que é totalmente aceitável
revelar spoiler de um filme 1968. Mas, se quer saber o que acontece, veja o
filme. Quando o próximo “Jogos Mortais”, ou “Premonição”, estrear, pegue sua grana
e alugue o Bebê de Rosemary, vai ser mais barato e valer muito mais a pena.
No mais, o máximo que posso contar é
que Darth Vader é o verdadeiro pai do Luke.
O Bebê de Rosemary é obrigatório para
qualquer fã de cinema.
Assista, ou aguente as conseqüências.
O AUTOR DO CRIME
Roman Polanski é um diretor polaco-francês
responsável por grandes obras do cinema, entre elas: Chinatown,
O Pianista
e Deus
da Carnificina. Em 2002 foi premiado com a Palma de Ouro em
Cannes, e com o Oscar de melhor diretor pelo filme O Pianista.
Sua vida
pessoa é permeada por polêmicas e fatos “estranhos” como o assassinato de sua
esposa grávida, a atriz Sharon Tate, pela “Família Manson”, e suas relações
sexuais ilegais com menores de idade.
No entanto, o
que importa é que Polanski é um grande diretor, de versatilidade ímpar e
competência incontestável. (Saiba mais sobre o diretor aqui)
Até
a próxima sexta e tenham doces pesadelos essa noite
Eu não vi o filme e nem li o livro,mas os dois devem ser muito bons,apesar de muito assustadores..
ResponderExcluirAdorei a dica...
bjsss
Bianca
Apaixonadas por Livros
Ainda não li o livro, mas no futuro espero poder lê-lo.
ExcluirObrigado pela visita
Oieee, vim vistar e seguindo =)
ResponderExcluirMenina, menina que coisa forte, eu sou medrosa até na leitura, então é um livro que não irei ler, e um filme que nem passa pela minha mente em ver um dia! shaushuash}
Feliz 2014 e Beliscões carinhosos da Máh ♥
Cantinho da Máh
@Maaria_Silvana
Oi Samuel,
ResponderExcluirtudo bem?
Esse eu não vi, mas pelo que contou, acho que ficaria assustada e realmente teria pesadelos!!!
Beijinhos.
Cila- leitora voraz
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/
Tente assistir, porque é um filme forte, mas sem nada de grotesco, realmente uma obra de arte de Polanski.
ExcluirObrigado pela visita!
Samuel! Não sabia que agora também está por aqui.. legal haha'
ResponderExcluirE claro, trazendo dica de um filme clássico de terror. Eu ainda não assisti esse.. parece ser bem tenso. Vou colocar na minha lista de filmes pra assistir! Estou numa onda de assistir filmes de terror (deve ser culpa do seu livro kkk') e vampiros (amo).
Adorei a novidade, vou acompanhar suas próximas dicas ;)
Bjs
Blog Geek & Pop