Dois
irmãos procurados pela polícia por 16 mortes seqüestram um ex-pastor e seu
casal de filhos, para poderem atravessar a fronteira com o México e lá se
dirigem à uma casa noturna freqüentada por caminhoneiros e motoqueiros, que é
uma mistura de cabaré e prostíbulo.
Porém,
ao chegarem lá eles se deparam com algo totalmente inacreditável.
Título:
From Dusk Till Dawn (Original)
Ano
de produção: 1996
Dirigido
por: Robert
Rodriguez
Estréia:
26 de Abril de 1996 ( Brasil )
Duração:
108 minutos
Gênero:
Ação; Policial; Terror
Pais
de Origem: Estados Unidos da América
Bom dia a todos, Pussy Lovers ou não. Peguem suas estacas, abençoes a água e
preparem suas cruzes! Vai começar a baixaria!
Que comece a sexta feira!
UM DRINK NO
INFERNO
Um Drink no
Inferno é uma obra prima escrita por Quentin
Tarantino e dirigida por seu parceiro costumeiro Robert Rodriguez, e é um filme inacreditável.
Tudo começa
após um assalto seguido de chacina perpetuado pelos irmãos Gecko. Seth e Richie
buscam passar pela fronteira e encontrar um homem que os escoltará a um lugar
seguro, onde poderão gozar em paz dos louros de seu trabalho duro. Mas as
coisas nem sempre saem como planejadas.
Toda a
primeira parte do filme, até a chegada ao bar, é uma história clássica de
Tarantino. Sua assinatura esta toda lá; nos diálogos, na violência e até em seu
famoso enquadramento de dentro de um porta-malas, o que deixa claro que, mesmo
não assinando a direção, sua influência foi bastante presente.
Além disso, o
próprio Tarantino interpreta um dos irmãos criminosos. E fica a impressão que
Richard Gecko é um alter ego do cineasta, por que o olhar insano é o mesmo que
aparece por trás das câmeras em fotos de bastidores, além do fetiche por pés
que é um velho conhecido dos fãs do diretor. Com certeza Tarantino escreveu a
cena em que bebe cerveja pelo pé da Salma Hayek para satisfazer uma fantasia
pessoal, antes de tudo.
George Cloney
aparece competente como sempre, com um personagem que se divide em protetor e
bandido. Enquanto Richie tem um ímpeto insano e paranoico, Seth é o cérebro
pensante e sensato da dupla, contudo, quase sempre falhando em controlar o
irmão louco de pedra.
Em paralelo
temos a família do pastor vivido por Harvey Keitel, que transparece um
personagem atormentado e sofrido, que perdera sua fé após a morte da esposa em
um estúpido e bizarro acidente. Seus destinos se encontram e, juntos, seguem
para atravessar a fronteira dos Estados Unidos com o México.
- Para onde
estão nos levando?
- Para o
México.
- O que há no
México?
- Mexicanos.
Quando o
filme passa à sua segunda parte, vemos a assinatura de Robert Rodriguez
entrar em ação, em um show de bizarrices absurdo e incontestavelmente divertido.
Afinal, que outro diretor teria uma ideia como uma cueca/arma que faz menção ao
genial masculino?
Toda a sequência
do bar e extremamente trash, tudo
proposital e, por isso, extremamente inteligente. Para a geração de vampiros
bonzinhos e amáveis, que reluzem à luz do sol, os chupadores de sangue de
Rodriguez e Tarantino são uma aula do que é terror divertido, e que vampiros
são seres maus, vindos direto do inferno.
Temos um clímax,
temos mortes, perdas, sofrimento e risadas. Tudo junto. O desfecho é uma volta
ao estilo Tarantino de fazer cinema, e mantém o filme em um nível excelente até
o último quadro.
O elenco é
fantástico! Além dos já citados, temos Juliette Lewis, que combina com qualquer
narrativa insana; Cheech Marin em nada menos que três papeis diferentes; Danny
Trejo sendo Danny Trejo e Salma Hayek semi nua dançando com uma piton branca.
Um Drink no
Inferno é um filme imperdível para qualquer fã de Tarantino, qualquer fã de
Robert Rodriguez, amantes de filmes trash, ou simplesmente apreciadores de
cinema que gostam de diversão.
- Vou te fazer uma pergunta, e tudo que deve responder é
"sim" ou "não". Quer sair com vida?
- Sim.
- Bom. Regra n° 1: sem barulho. Sem perguntas. Se você fizer
barulho... o Sr. .44 também vai fazer barulho. Se fizer alguma pergunta, o Sr.
.44 vai responder. Agora, você entendeu clara e perfeitamente a regra n° 1?
- Sim.
- Regra n° 2... faça o que dissermos quando dissermos. Caso
contrário, veja a regra n°1. Regra n° 3: nem tente fugir da gente... porque
tenho seis amiguinhas... e elas podem correr bem mais do que você.
Abra seus olhos.
Gloria, aguente aí, siga as regras, e não foda com a gente, e
sairá daqui com vida.
OS AUTORES DO
CRIME
ROBERT
RODRIGUEZ
Com apenas 12 anos, após assistir à
Fuga de Nova York (1981), Robert Rodriguez decidiu a carreira que gostaria de
seguir: ser diretor de cinema. Ainda na adolescência, ele utilizou uma antiga
câmera da família para produzir seus primeiros filmes. Não havia preferência
por gêneros, ele criou ações, ficções científicas, dramas e animações. Pouco
entusiasmada com a realidade das telonas nos anos 70, sua mãe incentivava os
dez filhos a conhecer a história do cinema e produções tradicionais.
Quando seu pai comprou um equipamento
mais moderno, Rodriguez passou a fazer produções para amigos e familiares, e
com isso, ficou conhecido no bairro como "garoto que fazia filmes".
No cargo de diretor, ele estreou com o longa El Mariachi (1992), com a intenção
de atingir somente o mercado de vídeo latino. O sucesso inesperado fez com que
o cineasta assinasse contrato com grandes estúdios e ele assinou seu segundo
longa, A Balada de um Pistoleiro (1995). Suas produções mais recentes são Era
uma Vez no México, As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl em 3-D e Sin City - A
Cidade do Pecado, Planeta Horror, Machete e Sin City 2.
(fonte:
filmow.com)
QUENTIN
TARANTINO
É um diretor,
ator e roteirista de cinema dos Estados Unidos da América. Ele alcançou a fama
rapidamente no início da década de 1990 por seus roteiros não-lineares,
diálogos memoráveis e o uso de violência que trouxeram uma vida nova ao padrão
de filmes norte-americanos.
Ele é o mais famoso
dos jovens diretores por trás da revolução de filmes independentes dos anos 90,
tornando-se conhecido pela sua verborragia, seu conhecimento enciclopédico de
filmes, tanto populares, quanto os considerados "cinema de arte".
Os filmes de
Tarantino são conhecidos por seus diálogos afiados, cronologia fragmentada e
sua obsessão pela cultura pop. Comumente, são vistos como graficamente
violentos e, em seus filmes Cães de Aluguel, Pulp Fiction e Kill Bill, há uma
enorme quantidade de sangue jorrando.
Tarantino
ficou conhecido como cineasta por seu conhecimento enciclopédico de filmes,
críticas de cinema e história do cinema. Particularmente, ele tem um vasto
conhecimento de filmes estrangeiros, filmes de gênero e filmes pouco
conhecidos. Ele se declara um fã de filmes de ação de Hong Kong, filmes de
faroeste, filmes de terror italianos, filmes da nouvelle vague francesa, e
cinema britânico. Sua paixão por estes estilos de cinema se reflete em seus
trabalhos — todos os seus filmes fazem referências a outros filmes ou gêneros
diferentes de cinema, em seu estilo, histórias ou diálogos. Certa vez, ele
resumiu tudo isso dizendo "Eu nunca freqüentei a escola de cinema. Eu
freqüentei o cinema".
(fonte:
filmow.com)
Até a próxima sexta!
E leve sempre água benta consigo!
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