Na
época de seu quinto aniversário de casamento, Nick Dunne (Ben Affleck) avisa a
polícia que sua linda mulher, Amy (Rosamund Pike), está desaparecida. Sob
pressão da polícia e da imprensa, a imagem desse casamento perfeito começa a
desmoronar. Logo, suas mentiras e seu comportamento estranho fazem todo mundo
começar a perguntar: Será que Nick Dunne matou sua mulher?
Título Gone Girl (Original)
Ano produção 2014
Dirigido por David
Fincher
Estreia 2 de Outubro de 2014 ( Brasil )
Duração 148
minutos
Gênero Thriller; Drama; Mistério
Países Estados
Unidos da América
Bom dia, você que não matou sua
esposa. Hoje é dia de CINEMA!
GAROTA EXEMPLAR
“Garota Exemplar” é o mais recente
trabalho do diretor David Fincher, adaptado do romance homônimo de Gillian
Flynn. Li o livro há algum tempo atrás (resenha
aqui), e foi uma fantástica experiência, tanto como leitor quanto como
pretenso escritor.
David Fincher é um diretor cujo talento
é inquestionável, em seu currículo temos filmes fantásticos e icônicos, e é
desnecessário citá-los. Seu trabalho é de um apuro técnico impressionante,
conseguindo sempre ótimos resultados em suas adaptações. Em Garota Exemplar,
além de ter uma grande história em mãos, Fincher contou ainda com um roteiro
escrito pela própria autora do livro, o que garantiu a maior fidelidade
possível ao original. Obviamente, tive o desprazer de ouvir leitores dizendo: “o livro tem mais detalhes!”. Prefiro
ignorar quem se recusa a entender que cinema e literatura são mídias
diferentes.
O filme, assim com o livro, e contado
sob duas perspectivas diferentes, Nick e Amy, e em cronologias distintas, ao
menos a maior parte da história. Esse recurso deixa o clima de tensão crescer
em uma ascendente que a cada minuto apenas aguça mais a curiosidade do
expectador. Não há respostas fáceis, não há dicas da verdade, apenas uma
sucessão de acontecimentos que só faz instigar.
Quando a primeira revelação é “jogada”
na tela, há um choque, mas, a despeito do que muitos possam pensar, as
respostas ainda não foram todas dadas, e as surpresas continuam de forma
chocante, com direito a um belíssimo banho de sangue e uma navalha na jugular
de alguém.
O final é excelente, mórbido e ligeiramente
angustiante, e provavelmente deixará muitos inconformados. Eu adorei.
As interpretações são consistentes, com
destaque para Rosamund Pike. Alguns criticam um pouco o Ben Affleck, outros
criticam muito. Eu me satisfiz com sua ininterpretação.
Sobre a técnica cinematográfica, só
posso dizer que Fincher sabe traduzir sensações com imagens. O filme é lento,
necessariamente lento, e isso colabora com a tensão, ajuda a transmitir com
eficiência o estado do relacionamento do casal. Algumas críticas alegaram que o
filme se estende por demais, e eu continuo discordando, pois os minutos que se
seguem ao desfecho são de uma melancolia angustiante. Eu realmente adoro coisas
angustiantes.
Super recomendado, esse filme deveria
ser obrigatório em qualquer curso de noivos.
Até mais, crianças.
E nunca subestime uma garrafa de vinho.
EU.PRECISO.ASSISTIR.
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ResponderExcluirNão li o livro ainda e assisti ao filme hoje, e ODEIO a Amy, que mulherzinha cretina.
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